Mais uma manifestação assombrosa de arte, desta vez, com as palavras de Ricardo Reis.
Nada fica de nada. Nada somos.
Um pouco ao sol e ao ar nos atrasamos
Da irrespirável treva que nos pese
Da humilde terra imposta,
Cadáveres adiados que procriam.Leis feitas, estátuas vistas, odes findas —
Tudo tem cova sua. Se nós, carnes
A que um íntimo sol dá sangue, temos
Poente, por que não elas?
Somos contos contando contos, nada.
Dan October 21, 2010
Bonito..
..mas maricas! Porque todos sabemos que o Ricardo Reis (maricas) levava calduços do Alberto Caeiro (homem rijo, macho, do campo), e que escrevia poesia a sério, à homem..